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O segredo da caracterização de LUA VERMELHA: NOVA GERAÇÃO

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O segredo da caracterização de LUA VERMELHA: NOVA GERAÇÃO

A série LUA VERMELHA: NOVA GERAÇÃO, produzida pela SPi, estreou no passado dia 31 de outubro, nas plataformas de streaming Prime Video e Opto, marca o regresso de um dos maiores sucessos juvenis nacionais. Recuperando o universo dos vampiros e introduzindo, pela primeira vez, a presença de lobisomens, esta nova temporada amplia o imaginário fantástico que conquistou uma geração, apostando numa caracterização mais realista, detalhada e acompanhada por novos rostos.

Ana Araújo, responsável de caracterização da SP Televisão, desvendou-nos os bastidores do exigente processo de criação dos moldes e próteses que sustentam a identidade visual desta série. Dentes afiados, unhas alongadas, barbas densas, e outros elementos essenciais, foram meticulosamente desenvolvidos para garantir autenticidade às criaturas lendárias. “As próteses foram feitas em parceria com o João Rapaz, a Catarina Santiago e a Magda Casqueiro, esta última responsável pelas próteses de silicone. A Débora Gil da Costa foi quem tratou das próteses dos dentes de vampiro e a Raina Laguna ficou encarregue dos postiços”, explica-nos, sublinhando que “foi, sem dúvida, um processo longo e de muito trabalho.”

Ainda de acordo com a responsável de caracterização, cada prótese exigiu moldes personalizados para assegurar precisão e conforto aos atores durante as gravações. “Fizemos moldes de tudo: dentes, unhas, barbas, entre outros, para que as próteses fossem à medida e confortáveis. Depois da secagem e dos contramoldes, seguiu-se a construção e modelagem, com várias provas intermédias para garantir que tudo ficava bem colocado. É um processo que envolve semanas de trabalho e muitas horas de dedicação.”

Também a criação dos olhares intensos dos vampiros e dos lobisomens exigiu uma atenção redobrada. As lentes de contacto, artesanais e pintadas à mão, foram produzidas pelo mesmo fornecedor norte-americano que colaborou na primeira temporada de LUA VERMELHA. “As lentes dos vampiros são o mesmo modelo usado anteriormente, enquanto as dos lobisomens foram escolhidas entre opções já existentes. Depois, em Portugal, os atores foram ao optometrista tirar as medidas necessárias para podermos mandar fazer as lentes personalizadas para cada um”, explica.

Quando questionada sobre o principal desafio deste projeto, Ana Araújo destaca o tempo reduzido de preparação e a necessidade de equilibrar fantasia, estética e funcionalidade. “O desafio foi conseguir respeitar o pouco tempo que tínhamos. Este processo é demorado e depende de várias

equipas e parceiros. Além disso, a imagem das personagens tinha de ser mágica, agradável de ver e não demasiado assustadora, e claro, sem exigir horas intermináveis de caracterização.”

Apesar da intensidade do trabalho, o ambiente nos bastidores manteve-se sempre divertido. Houve momentos de descontração, especialmente quando os atores viam a sua transformação no espelho. “O Rui Pedro Silva foi o que mais mudou e já não achava tanta graça! (risos). Ele até aprendeu a colocar as próteses e ajudava-nos”, recorda a caracterizadora. Entre gargalhadas, o set era frequentemente palco de frases insólitas como: “perdi um dente”, “caiu-me uma garra” ou “a minha orelha está a descair”.

Combinando técnica, arte e dedicação, o trabalho de Ana Araújo e da sua equipa foi determinante para reinventar o universo de LUA VERMELHA: NOVA GERAÇÃO, devolvendo-lhe profundidade, realismo e o encanto fantástico que continua a cativar o público.

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Matilde Pereira e Ana Castro / SP Televisão voltar