SPi e RTP lançam o primeiro projeto português de Microdramas
A RTP e a SPi vão lançar o primeiro projeto português de microdramas, um formato inovador de ficção criado para dispositivos móveis e consumo digital. Esta iniciativa coloca a RTP, uma vez mais, na vanguarda da ficção nacional ao afirmar-se como pioneira na produção de conteúdos em formato vertical e posiciona Portugal como referência nas novas formas de contar histórias.
José Fragoso, Diretor da RTP1, afirma: “a RTP abre aqui um caminho novo para a ficção nacional, dando resposta a uma tendência muito recente, mas já relevante em vários mercados internacionais: a produção profissional de séries de ficção para distribuição digital, pensadas e estruturadas para serem realizadas e vistas em formato vertical, adaptado aos écrans dos telemóveis. Cada história é contada em episódios muito curtos, com menos de dois minutos cada um. Para as equipas criativas, este processo será um novo desafio, desde a escrita à realização, passando pelo trabalho dos atores e atrizes e da produção. No final, caberá ao espetador decidir quantos episódios quer ver, onde e a que horas”.
Com produção da SPi, este projeto é composto por 5 microdramas, cada um com 20 episódios de 1 minuto e meio, que explora diversos géneros do thriller à comédia. A ideia original é de Pedro Lopes e conta com as argumentistas Inês Gomes, Susana Romano e Marina Ribeiro. As gravações vão decorrer entre Dezembro e Janeiro de 2026 e os conteúdos serão disponibilizados em formato vertical no Tik Tok, Instagram e RTP Play.
Segundo João Maia Abreu, Diretor Executivo de Negócios Internacionais e Coproduções da SPi: “com esta parceria entre a RTP e a SPi, iniciamos um novo capítulo na ficção portuguesa. Os microdramas, ou dramas verticais, representam uma forma de contar histórias que reflete o nosso tempo — mais ágil, direta, rápida e otimizada, profundamente ligada ao modo como o público consome atualmente os conteúdos”.
Os microdramas estão a conquistar o mundo. Mais do que uma tendência, são já uma nova realidade que está a ganhar força com os avanços tecnológicos e a evolução dos hábitos de consumo. O seu formato traz-nos uma nova linguagem de ficção adequada a uma era em que os espectadores demoram, em média, menos de três segundos a decidir se querem continuar a ver um vídeo. Os microdramas abrem um novo espaço para contar histórias intensas que podem atingir o público com grande impacto, ideais para assistir em curtos períodos de tempo.
 
        